Ola, vamos falar um pouco sobre o infantil IIA!
Nossa
turma é composta por 23 crianças entre dois e três anos, embora as crianças tenham
a mesma faixa etária é muito diferente entre si, cada uma apresenta uma necessidade
de aprendizagem diferente e observando a turma percebemos que tem em comum o desenvolvimento
da oralidade como interesse e necessidade, o brincar, a busca por desafios e
superação de limites, a socialização, a convivência saudável em grupo.
Autocontrole físico e emocional, a curiosidade e o interesse por músicas,
contos, exploração dos objetos e ambientes, o gosto pela expressão artística
com materiais e suportes variados. Estão sempre atentos a tudo o que acontece
ao seu redor.
Estudando sobre o
desenvolvimento infantil e o processo de ensino e aprendizagem das crianças
pequenas, percebemos que ao longo de muitos anos,
pesquisadores, educadores, cientistas e outros vêm estudando e pesquisando o
desenvolvimento infantil e chegando a conclusão de que as crianças aprendem
através de suas vivências, experiências, sensações através do que ouvem,
observam e fazem. Cada vez que realizam
algo aprendem mais sobre o que fazem e formas de melhorar o fazer. E isso
acontece através do brincar. Brincando a criança tem suas vivências e
experiências, ela brinca de viver de ser adulto, ser criança, cientista,
explorador, professor, pai, mãe, animais e inúmeras possibilidades. Através do
brincar ela resolve seus conflitos expressa suas vontades, aguça e atende sua
curiosidade. Ser criança é ser vida em constante movimento de aprendizagem.
Sendo assim no
processo ensino aprendizagem cabe ao professor mediar, observar, registrar,
pesquisar, ser um estudioso não somente de livros e artigos mais de crianças,
de gente e de espaço. Cabe se perguntar: Que tipo de aluno eu tenho? Quais as necessidades
de aprendizagem que eles trazem? Quais materiais tenho e quais posso providenciar?
Que espaço eu tenho para trabalhar? E é claro ouvir o que têm a dizer, o que
sabem e o que podem ensinar, e algo indispensável no fazer pedagógico o
registrar, mas não apenas registrar como organizar esses registros de forma de
que possam ajudar no seu fazer pedagógico e aprimorar sua prática. E é
indispensável aprender a ensinar através do brincar e aprender a brincar pois
brincando se aprende e se ensina de forma lúdica e prazerosa para crianças e
professores.
Nosso trabalho se
baseia em propor atividades, ou seja, brincadeiras que venham ao encontro das
necessidades e capacidades de aprendizagem das nossas crianças. É nessa hora
que todo nosso estudo e observação entram em ação, procuramos propor e organizar
atividades (brincadeiras) e ambientes agradáveis que os desafiem, que os convidem
a aprender, a brincar, a viver e conviver socialmente, que possibilitem trocas
de experiências, diálogos, risadas, reflexões, cuidados, cuidar e ser cuidado,
compartilhar, se importar e é claro valorizar essas oportunidades.
Nossas intenções
para este ano são: dentro da rotina escolar dosar a quantidade de movimento
ação e calmaria propondo atividades de exploração e apreciação das coisas simples
da vida e importantes para uma boa saúde física e mental, como o sol, o vento
pôr entre os braços, as gotas de chuva no rosto, o ouvir, o silêncio.
Propor situações,
vivências e experiências cotidianas que possibilitem nossos alunos a aprender a
ser gratos, a ouvir o outro e se importar, a conversar e rir juntos, se ajudar,
apreciar a companhia uns dos outros, mas também a sua companhia, que valorizem
suas conquistas e aprendam com seus erros, respeitem a si mesmos e ao seu
tempo, que se valorizem pelo que são: seres incríveis!
Oportunizar
situações de contato com o meio ambiente e apreciação de fenômenos como a
chuva, o sol, o vento, o silêncio e é claro a convivência e interação com os
colegas. Respeitar o tempo de aprender e viver, valorizar cada conquista das
crianças, os desafiar a ser criança, se sujar se molhar criar, correr, gritar,
cantar, pular e também deitar debaixo das árvores e ficar observando os
pássaros e o sol pôr entre as folhas das árvores no nosso jardim.
Empatia é o que
queremos para nossa turminha, sentimento primordial pois conviver em harmonia
com as pessoas que nos cercam requer mais do que apenas ser simpático e
educado. Saber se colocar no lugar do outro é fundamental para agir com mais
tolerância e, principalmente pensar no próximo verdadeiramente, pois ao agir
dessa forma, as crianças adquirem hábitos e comportamentos que contribuem para
uma convivência sadia e agradável em sociedade.
Somos gratos pela compreensão,
confiança e colaboração com nosso trabalho. Estamos sempre a disposição para
quaisquer esclarecimentos que se faça necessário.
Profª. Marina, Geovana, Valquíria e Marcia
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